segunda-feira, 21 de outubro de 2013

POEMA DA GRATIDÃO



Muito obrigado, Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás!
Muito obrigado, pelo pão, pelo ar, pela paz!
Muito obrigado, pela beleza que meus olhos vêem no altar da Natureza!
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar.
Que acompanham a ave fagueira que corre ligeira pelo céu de anil e se
detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil!

Muito obrigado, Senhor, porque eu posso ver o meu amor!
Diante da minha visão, pelos cegos, formulo uma oração. Eu sei, que
depois dessa lida, na outra vida, eles também enxergarão!

Obrigado, pelos ouvidos meus, que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento
nos ramos do salgueiro, as lágrimas que choram os olhos do mundo inteiro.

Diante de minha capacidade de ouvir, pelos surdos, eu Te quero pedir, eu
sei, que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles também ouvirão!

Muito obrigado, Senhor, pela minha voz!
Mas, também, pela voz que canta, que ensina, que alfabetiza, que canta
uma oração e Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia, quero Te rogar, pelos que sofrem de afazia, pelos
que não cantam de noite e não falam de dia.
Eu sei, que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles também cantarão!

Muito obrigado, Senhor, pelas minhas mãos!
Mas, também, pelas mãos que oram, que semeiam, que agasalham.
Mãos de amor, mãos de caridade, de solidariedade.
Mãos que apertam mãos.
Mãos de poesia, de cirurgia, de sinfonia, de psicografias...
Mãos que acalentam a velhice, a dor e o desamor!
Mãos que acolhem ao seio, o corpo de um filho alheio, sem receio.

Pelos meus pés, que me levam a andar sem reclamar.
Muito obrigado, Senhor, porque posso bailar!
Olho para a Terra e vejo amputados, marcados, desesperados,
paralisados...
Eu posso andar!

Oro por eles!

Eu sei, que depois dessa expiação, na outra vida, eles também bailarão.
Muito obrigado, Senhor, pelo meu lar!
É tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão
um bangalô, seja lá o que for!

O importante, é que dentro dele exista amor! 
O amor de pai, de mãe, de marido e esposa, de filho, de irmão...
De alguém que lhe estenda a mão, mesmo que seja o amor de um cão, pois,
é tão triste viver na solidão!

Mas, se não tiver ninguém para me amar, um teto para me acolher, uma
cama para me deitar...
Mesmo assim, não reclamarei, nem blasfemarei.
Simplesmente, direi:

Obrigado, Senhor, porque, nasci.
Obrigado, Senhor, porque, creio em Ti!
Pelo Teu amor, obrigado, Senhor!


(Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo P. Franco)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

35 SEMANA ESPÍRITA CABENSE



Acompanha aqui a programação da trigésima quinta Semana Espírita Cabense:

DATA: 14/10/2013
TEMA: A Evolução Espiritual da Humanidade
Palestrante: Sérgio Ramos / FEP

DATA: 15/10/2013
TEMA: A Transição Planetária na Visão Espírita
Palestrante: Lourenço Barros / Lar Ceci Costa

DATA: 16/10/2013
TEMA: A Bíblia e a Nova Era
Palestrante: Severino Celestino / João Pessoa - PB

DATA: 17/10/2013
TEMA: Há Muitas Moradas na Casa do Pai
Palestrante: Frederico Menezes / SOESCA

DATA: 18/10/2013
TEMA: Atingiremos os Tempos Anunciados por Jesus?
Palestrante: Nane Mendonça / Centro Peixotinho

DATA: 19/10/2013
TEMA: A Coragem de Mudar
Palestrante: Sílvio Romero / FEP

DATA: 20/10/2013
TEMA: Bem Aventurados os Mansos Porque Herdarão a Terra
Palestrante: Gisele Souza / Centro Irmãos de Boa Vontade

sábado, 5 de outubro de 2013

SOMENTE ASSIM

“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” – Jesus. (João, 15:8.)



Em nossas aflições, o Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.
No dia festivo, é reverenciado solenemente.
Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.
Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.
Nossos ideais superiores são imprescindíveis e, no fundo, assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses requisitos são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos domínios da alma.
Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.
(Do livro "Fonte Viva". de Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, FEB)