quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

NATAL E ANO NOVO



A época evocativa do Natal de Jesus sempre provoca recordações e atividades que estimulam a confraternização. São momentos em que a sociedade gera uma atmosfera mais leve e fraterna.
O episódio da manjedoura deve realmente representar o ensejo de que o Cristo nasça na intimidade e no ambiente dos lares. Este foi o propósito de Francisco de Assis ao encenar, pioneiramente, o contexto do nascimento de Jesus, nos idos de 1223: criar uma Belém nos lares.
A obra inaugural da Doutrina Espírita - O livro dos Espíritos -, reanuncia, como um dos seus fundamentos, os ensinos morais do Cristo e, em O evangelho segundo o espiritismo, Allan Kardec detalha, com os exemplos e parábolas de Jesus, a essência da sua mensagem, afirmando claramente: “As instruções que promanam dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do Céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho”.
Tantas e tão importantes rememorações sugestivamente antecedem de poucos dias o ingresso no ano novo. O primeiro dia do ano, em nosso calendário, foi escolhido pela Organização das Nações Unidas, visando promover o dia da Confraternização Universal ou o dia da Paz, devendo ser, portanto, para todos os povos, tempo de recomeçar, criar projetos e expectativas de melhorias.
Anotou Emmanuel [livro “Vida e Caminho”]:
“Ano Novo é também oportunidade de aprender, trabalhar e servir. O tempo como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para necessária ascensão”.
Que o Natal do Cristo traga maiores contribuições que ensejem o nascimento ou renascimento de sua mensagem educadora e libertadora desde os albores do Ano Novo.


(Editorial da Revista “REFORMADOR”, Federação Espírita Brasileira – Deus, Cristo e Caridade. Ano 131. Nº 2.217. Dezembro 2013).

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

NO FUTURO

            “E não mais ensinará cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: – Conhece o Senhor! Porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.” Paulo (Hebreus, 8:11)

Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.

(Do livro “PÃO NOSSO”, Emmanuel, Psicografia Francisco Cândido Xavier)